Quem nunca sentiu aquele soninho no começo da tarde, geralmente, logo após o almoço? O famoso “cochilo”, seja no momento em que se está em casa, aproveitando o sossego do lar, ou mesmo de férias, sem as preocupações do dia-a-dia, além de ser muito bem-vindo, traz grandes benefícios ao organismo, segundo pesquisadores.

De acordo com recente pesquisa por cientistas da Universidade da Califórnia, em Berkeley, uma hora de descanso durante o dia é capaz de restaurar e até mesmo ampliar os processos cognitivos. Por outro lado, quanto mais o indivíduo permanecer acordado, mais “preguiçoso” se torna o seu cérebro. Para os cientistas, os resultados da pesquisa reforçam a hipótese de que o sono é necessário para “limpar” a memória de curto prazo, a fim de liberar espaço para novas informações.

Para a Consultora do Sono da Duoflex, Renata Federighi, depois de descansar à tarde, a pessoa rende mais e não tem tanto cansaço mental. “Entretanto, é necessário ter cuidado com o horário da sesta e o tempo de duração, para que o sono noturno não seja prejudicado. Apesar de o tempo ideal variar de pessoa para pessoa, deve ficar entre trinta minutos e uma hora de sono”, explica.

A curta duração do cochilo não desmerece suas qualidades, pois, ainda assim é possível atingir todas as fases do sono a ponto de proporcionar vantagens ao organismo. “Na prática, o corpo não dorme durante o descanso. Ele continua repondo energia, produzindo hormônios, refazendo o sistema imunológico e melhorando a memória”, explica Renata.

O sono vespertino, mesmo curtinho, também exige níveis baixos de luz e ruído e um travesseiro adequado ao biótipo da pessoa, e não deve ser adiado para o final do dia. “O ideal é tirá-lo após o almoço. Mas, se o indivíduo estiver agitado após a refeição, é aconselhável ir desacelerando até o momento do cochilo. Vale reforçar que, é no escuro que o cérebro secreta a melatonina, o hormônio que influencia a regulação do sono. Portanto, uma venda nos olhos ajuda a simular o descanso noturno, potencializando a ação da sesta”, orienta Renata.

Fonte: Panorama Brasil

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