Quem já ouviu muitas vezes a mãe ou a avó dizerem que dormir de barriga cheia faz mal? Duas são as explicações: a primeira é de que isso não tem fundamento, segundo a nutricionista Carolina Bergerot: é que se dormimos logo após a janta podemos sentir queimação ou azia. Mas o problema está no tipo de alimentação que é feita no período noturno, já que nosso organismo fica mais lento durante a noite. Aí se ingerimos alimentos mais calóricos, a tendência é sofrer desconforto. Mas, se ao contrário, ingerirmos alimentos mais leves como saladas, não teremos problemas digestivos.

Já para segunda explicação, essa crendice é totalmente verdadeira. A nutricionista Fabiana Schmidt afirma que o único mito é de que se devem ingerir carboidratos somente até as 18h. A questão está é no horário em que a pessoa vai se deitar, pois é recomendável só dormir depois de duas horas após se alimentar, e se possível, fazer alguma atividade nesse período, mas nada de exercícios físicos.
Assim, os motivos apontados são vários, vão desde a ansiedade mais simples, como costuma ocorrer, por exemplo, na véspera de um vestibular.

Ou ainda, outra fonte comum deste incômodo são os traumas do passado (geralmente da infância) que permanecem gravados no nosso subconsciente. Podem ser um sinal de que algo não vai bem ao seu psicológico, que vão desde conflitos interiores, questões mal resolvidas ou até mesmo excesso de ansiedade. “Existem casos que são fruto de um trauma. Se, por exemplo, uma pessoa foi assaltada e não quer mais sair de casa, ela terá pesadelos que a farão reviver a situação – como se o cérebro enviasse a mensagem de que ela tem que passar por aquilo de novo, até superar seu medo.

Outro caso comum é o de pessoas muito ansiosas, que, geralmente, sonham com situações difíceis, mas possíveis, no dia-a-dia (nada de monstros ou criaturas fantasiosas!), como perder a hora ou sofrer uma perseguição”, informa a psicóloga Vânia Sartori, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Há ainda os casos mais graves: pessoas que sofrem de medos patológicos – como a chamada síndrome do pânico e fobias em geral – e, por causa disso, têm pesadelos quase todas as noites.

Não existe uma pessoa que pelo menos na vida teve um pesadelo. Só que quando ele passa de um simples aborrecimento ocasional para o terror de quase todas as noites, seu problema pode ser transtorno de pesadelo. Pessoas com tal transtorno acordam frequentemente em um suor frio, com memórias vivas de sonhos horríveis. Diante de tanto nervoso e medo, passam a temer o sono. Mas, o que muitos não sabem é que o estresse e a privação do sono são as principais causas de pesadelos, assim como alguns medicamentos.

Vale lembrar que quando os pesadelos perturbam realmente o sono deve-se procurar ajuda especializada no assunto, para identificar: ou problema se resume a pesadelos ou está ligado à apneia do sono. Outra medida é procurar atendimento psicológico para que se possam descobrir causas emocionais.

Fontes: Sites Hypescience e Abril – Mundo Estranho

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