Sentir sono ou pode parecer comum e acontecer regularmente, principalmente em pessoas que não dormem a quantidade de tempo necessária. No entanto, o que poucas pessoas sabem é que a sonolência excessiva durante o dia, sintoma que pode ser caracterizado a um distúrbio de sono: a narcolepsia. A doença, pouco conhecida, atinge um em cada dois mil indivíduos, segundo cálculo do Centro de Narcolepsia da Universidade de Stanford, na Califórnia. De acordo com a fisioterapeuta da Duoflex e especialista em Medicina do Sono, Carolina Carmona, o diagnóstico do distúrbio não é fácil e pode demorar vários anos até que, realmente, a doença possa ser identificada corretamente. “A dificuldade em detectar o problema é que ele pode ser naturalmente confundido com uma preguiça excessiva, sonolência em demasia ou transtorno de atenção, ainda que, a pessoa durma bem durante a noite”, explica.
Apesar de não ser considerada uma doença grave, os ataques do distúrbio podem ser preocupantes, afinal, tendem a acontecer a qualquer momento e em ocasiões arriscadas, como quando a pessoa está na direção de um automóvel. “E isso, com certeza, é alarmante, já que se tratam de situações em que o indivíduo está concentrado em uma atividade extremamente vulnerável”, esclarece. Em um quadro de narcolepsia, a cataplexia, súbita perda da força e controle muscular, é um sintoma comum a todos os portadores. Outros sintomas que podem acometer os pacientes são a paralisia do sono, quando o indivíduo acorda e não consegue movimentar-se; as alucinações hipnagógicas, que se caracterizam por sonhos vividos na transição do sono com a vigília, quando os portadores do distúrbio podem interagir com os sonhos e passar por situações inadequadas em público; além da fragmentação do sono, caracterizada clinicamente por despertares noturno.
A especialista ressalta, no entanto, que a narcolepsia não é uma doença mental, mas sim, um distúrbio do sistema nervoso. “Especialistas acreditam que o problema é causado por quantidades reduzidas de uma proteína denominada hipocretina, que é gerada no cérebro. Porém, não se sabe ainda o que leva o cérebro a produzir pouca quantidade desta substância”, esclarece. No meio social, por exemplo, o portador de Narcolepsia é muitas vezes visto pelos familiares ou amigos como preguiçoso, com consequente dificuldade na carreira profissional e no desenvolvimento de atividades sociais. “Em contrapartida, o indivíduo nem sempre sabe que é portador da doença, por isso, nesses casos, é fundamental o apoio psicológico e, claro, a busca por tratamento”, alerta a fisioterapeuta.
Fonte: Bahia Notícias
Postagens recentes
Fale Conosco
- Edifício Kronos Empresarial
R. das Pernambucanas, 407 - Sala 901-1
Graças, Recife - PE, 52011-010 - (81) 3427.0631
- (81) 99262.6716
- sacs@trmedicohospitalar.com.br
- Formulário de contato