Além do momento em que o corpo e a mente têm para descansar, uma noite de sono é o tempo necessário para que o organismo realize funções essenciais como a troca e regenerações celulares e a produção de hormônios que permitem regular o ritmo biológico. Em longo prazo, dormir menos do que o recomendado por especialistas, que são de sete a oito horas por dia, pode ser um fator determinante para estimular o desenvolvimento do diabetes.
A doença é caracterizada pelo aumento anormal do açúcar no sangue. Fonte de energia para o corpo, a glicose é importante na quantidade correta, no entanto, pode ocasionar sérios problemas à saúde, quando está em excesso. Segundo levantamento da Sociedade Brasileira de Diabetes, o Brasil tem estimado um pouco mais de 12 milhões de diabéticos.
Mas o que a doença tem a ver com o sono? Enquanto dormimos, o sono reequilibra o organismo produzindo uma série de hormônios vitais ao funcionamento da saúde. Pessoas que permanecem acordadas por períodos superiores ao recomendado produzem menores quantidades de leptina, hormônio que controla a sensação de saciedade. Como resultado, o corpo sente necessidade de ingerir maiores quantidades de carboidratos.
A falta de sono também inibe a produção de insulina (hormônio responsável por retirar o açúcar do sangue) pelo pâncreas, além de elevar a quantidade de cortisol, o hormônio do estresse, que tem efeitos contrários aos da insulina, podendo levar o indivíduo a um estado pré-diabético ou, mesmo, ao diabetes propriamente dito. “Um estudo apontou que, pessoas que dormiam apenas quatro horas por noite, durante uma semana, passaram a apresentar intolerância à glicose, ou seja, estado pré-diabético”, complementa a fisioterapeuta da Duoflex especialista em Medicina do Sono, Carolina Elena Carmona de Oliveira.
Comportamento humano
A especialista acrescenta que, pequenas mudanças comportamentais podem ajudar o indivíduo a atingir uma boa noite de sono, entre elas, a adoção de uma alimentação equilibrada, a prática regular de atividade física e a correção da postura durante o descanso. “A posição de lado é a mais indicada pelos especialistas. O ideal é deixar a coluna sempre alinhada, a fim de melhorar a circulação sanguínea e facilitar os estímulos elétricos enviados pelo cérebro aos demais órgãos do corpo. Além disso, é indispensável a utilização de um travesseiro para apoio da cabeça, em altura que se encaixe perfeitamente entre ela e o colchão, formando um ângulo de 90 graus no pescoço. Os joelhos devem estar semiflexionados, com um travesseiro entre eles”, complementa Carolina.
Fonte: Jornal de Beltrão
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