Um estudo feito com mais de 25 mil pessoas descobriu que aquelas que roncam com frequência têm duas vezes mais chances de sofrer um derrame fatal e 80% mais risco de desenvolver doenças cardíacas do que as que dormem pacificamente. As informações são do Daily Mail.
Os resultados da pesquisa, realizada pela Shandong University, da China, e publicada no Journal of Cardiology, sugerem que os prejuízos causados pelo ronco severo são muito maiores do que os encontrados previamente. A publicação explica que, quando o sono começa, ocorre o relaxamento das vias aéreas, o que não traz problemas para a maioria das pessoas. No entanto, para quem sofre da apneia do sono, este relaxamento pode fazer com que a pessoa não respire por, pelo menos 10 segundos.
O ar vibra contra o tecido que fica em seu caminho, causando o característico som do ronco. Uma vez que o cérebro percebe que a respiração foi interrompida, ele envia um sinal para que os músculos das vias aéreas se contraiam novamente. Este movimento abre as vias aéreas, o que faz com que a pessoa acorde com um sobressalto.
Para quem sofre de apneia do sono, isto pode acontecer a cada 10 minutos. Mas, nos casos mais severos, significa que o sono pode ser perturbado a cada poucos minutos. O tratamento consiste em dormir com uma máscara que bombeia ar para a garganta, no entanto, muitos não tratam a condição e os médicos acreditam que os efeitos colaterais causados ao cérebro e ao coração são maiores do que os previstos anteriormente.
Os cientistas chineses acreditam que a apneia do sono afeta o fluxo sanguíneo para o coração e o cérebro por conta da interrupção constante da respiração. No entanto, a condição também pode causa instabilidades na pressão arterial e nos batimentos cardíacos durante o sono, o que também não seria saudável.
Fonte: Terra
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