Para resolver os problemas de sono durante a adolescência, médicos e pacientes geralmente recorrem aos medicamentos. Segundo David J. Maume, autor do estudo que comprova a grande influência dos laços sociais sobre distúrbios como insônia, há outras formas mais eficientes de abordagem. “Minha pesquisa indica que é necessário olhar além da biologia para tratar esses jovens. Maior aconselhamento e envolvimento dos pais na vida deles são formas menos invasivas do que as prescritas por médicos”, sugere.

O psiquiatra Thiago Blanco, por outro lado, acredita que cada caso precisa ser analisado individualmente. “Essa é uma questão delicada e que precisa ser entendida com cautela. Para que nós possamos estabelecer as melhores estratégias terapêuticas, medicamentosa ou não, é preciso fazer um estudo detalhado e apurado”, pondera o médico do Hospital de Base do Distrito Federal.

Fonte: Correio Braziliense