Dormir é tão importante para conservar a saúde quanto ter uma alimentação saudável e praticar exercícios físicos regularmente. Estudo comprovam que passamos mais de 20 anos dormindo ao longo da vida. Isso demonstra o quanto o sono é essencial para a manutenção da saúde do corpo e da mente, e não apenas uma necessidade de descanso físico e mental.
Isso porque é durante à noite que acontece a troca e regeneração de células, além da liberação do hormônio do crescimento (GH), que ocorre principalmente nas fases mais profundas do descanso. Além disso, o sono reequilibra o organismo, produzindo a serotonina, o hormônio responsável pela sensação de prazer; impede a acumulação de cortisol, que melhora o humor e a boa disposição, e aumenta a sensibilidade à leptina, hormônio responsável por informar ao organismo a ausência da fome.
De acordo com a geriatra Liha Bogaz, de Rio Preto, o envelhecimento provoca modificações na quantidade e qualidade do sono. Isso afeta mais da metade dos idosos acima de 65 anos.”O sono é mais superficial e mais curto, além de apresentar maior taxa de despertares durante a noite. Os idosos têm mais dificuldade em iniciar e sustentar o sono. A necessidade de sono dos idosos tende a diminuir em relação ao adulto jovem”, garante.
Ainda de acordo com a especialista, um idoso que há alguns anos dormia das 9 horas da noite às 7 da manhã agora reclama que vai dormir às 21 horas e acorda às 3h, bem e sem sono, acredita que está passando por um período de insônia e acaba solicitando medicamentos para dormir.
“Na verdade, o que ocorre é que antes o organismo tinha a necessidade de 10 horas de sono, com o passar da idade cai para, em média, 6 horas por noite. Então, se a pessoa fizer as contas, se ela foi dormir às 21h e acordou às 3h, ela já dormiu as 6 horas necessárias, e isso pode causar uma falsa ideia de insônia, quando na verdade ele já cumpriu sua necessidade de sono. Aqui a orientação seria a pessoa passar a ir dormir mais tarde”, alerta.
Dormir é tão importante para conservar a saúde quanto ter uma alimentação saudável e praticar exercícios físicos regularmente. Estudo comprovam que passamos mais de 20 anos dormindo ao longo da vida. Isso demonstra o quanto o sono é essencial para a manutenção da saúde do corpo e da mente, e não apenas uma necessidade de descanso físico e mental.
Isso porque é durante à noite que acontece a troca e regeneração de células, além da liberação do hormônio do crescimento (GH), que ocorre principalmente nas fases mais profundas do descanso. Além disso, o sono reequilibra o organismo, produzindo a serotonina, o hormônio responsável pela sensação de prazer; impede a acumulação de cortisol, que melhora o humor e a boa disposição, e aumenta a sensibilidade à leptina, hormônio responsável por informar ao organismo a ausência da fome.
De acordo com a geriatra Liha Bogaz, de Rio Preto, o envelhecimento provoca modificações na quantidade e qualidade do sono. Isso afeta mais da metade dos idosos acima de 65 anos.”O sono é mais superficial e mais curto, além de apresentar maior taxa de despertares durante a noite. Os idosos têm mais dificuldade em iniciar e sustentar o sono. A necessidade de sono dos idosos tende a diminuir em relação ao adulto jovem”, garante.
Ainda de acordo com a especialista, um idoso que há alguns anos dormia das 9 horas da noite às 7 da manhã agora reclama que vai dormir às 21 horas e acorda às 3h, bem e sem sono, acredita que está passando por um período de insônia e acaba solicitando medicamentos para dormir.
“Na verdade, o que ocorre é que antes o organismo tinha a necessidade de 10 horas de sono, com o passar da idade cai para, em média, 6 horas por noite. Então, se a pessoa fizer as contas, se ela foi dormir às 21h e acordou às 3h, ela já dormiu as 6 horas necessárias, e isso pode causar uma falsa ideia de insônia, quando na verdade ele já cumpriu sua necessidade de sono. Aqui a orientação seria a pessoa passar a ir dormir mais tarde”, alerta.
O que pode prejudicar
Para os especialistas, além da necessidade de dormir menos, outros fatores podem perturbar o sono do idoso. Como por exemplo dor ou algum desconforto físico, levantar à noite muitas vezes para urinar, fatores ambientais (luz, barulho, etc), doenças (do refluxo gastroesofágico, apneia do sono, cardíacas ou pulmonares que geram tosse ou falta de ar noturno, depressão, demência, entre outras) e medicações prescritas (que contenham cafeína, diuréticos prescritos indevidamente no período da tarde/noite, etc).
Para o neurofisiologista Stella Tavares, médica responsável pelo setor de polissonografia do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, o ideal é que o idoso tenha horários regulares para dormir e acordar; manter atividades tranquilas à noite; não ingerir substâncias estimulantes (por exemplo, cafeína) após as 17 horas; jantar leve; cuidado com álcool à noite (pode fragmentar o sono e aumentar a apneia); manter hábitos saudáveis durante o dia, por exemplo fazendo ginástica, e não ficar tempos longos na cama (só ir quando estiver com sono e sair depois de acordar pela manhã).
Aquele inocente cochilinho após o almoço pode, na verdade, não ter nada de inocente. “O paciente que não dorme bem apresenta uma sonolência excessiva diurna, muitas vezes cochilando parte do dia para ‘compensar’ a noite mal dormida, o que piora novamente o sono à noite, e isso funciona como uma ‘bola de neve’”, ressalta a geriatra Liha Bogaz, que alerta que o ideal para romper esse “ciclo vicioso da insônia” é manter estímulos durante o dia, interação social e exposição à luz do dia. Soneca? De 15 minutos, no máximo.
Aos 80 anos, Joaquim Antonio de Carvalho conta que, até pouco tempo atrás, andou “brigando” com o sono. “Eu acordava no meio da noite, não conseguia mais dormir e passei a ter alucinações, via buracos pelo chão, não reconhecia a minha casa e ainda sismava que as coisas não estavam no lugar certo. Era um tal de querer arrastar móveis pela madrugada”, relembra.
A propriedade de Joaquim é um sítio tranquilo em Mendonça, onde vive ele e a mulher, Lídia. Os 15 filhos – 11 mulheres e 4 homens – estão espalhados. “Cada um tem sua casa, mas sempre passam por aqui. Assim como os 40 netos e os 10 bisnetos, mas no dia a dia sou e ela. Não temos muito o que fazer. De manhã, eu cuido das galinhas, gosto de pescar, mas não tenho ido muito, sabe como é, a idade chega e a agilidade não é mais a mesma. Vamos perdendo o apetite, a vontade de sair de casa, e aí perder também o sono não é nada bom, né?.” Assim que começou um tratamento com medicamentos e orientação médica, as coisas melhoraram. “Agora eu quero é ficar um pouquinho mais na cama”, diz.
Bem humorado, Joaquim agradece a Deus por tudo que tem. “Sempre trabalhei muito, fui um pai bastante bravo e ciumento, mas nunca deixei faltar nada para meus filhos. A única coisa que pedi a Deus foi que ele me desse um pedaço de terra, e Ele me deu. Então, eu passo o dia por aqui, agradecendo por todas as bênçãos que recebi na vida”, diz.
PARA DORMIR BEM:
- Escolha ambiente calmo, com pouca luminosidade (prefira iluminação indireta para evitar quedas durante os despertares) e bem arejado
- Estabeleça horários para ir para a cama e levantar-se (evitar ir muito cedo)
- Use o quarto somente para dormir (evitar assistir televisão, por exemplo)
- Use roupas de cama e de dormir macias e confortáveis
- Prepare-se para dormir (crie e mantenha um “ritual”, relaxando, ouvindo músicas lentas, fazendo meditação, lendo, orando
- Mantenha pensamentos positivos, relaxe a mente. Tente se desligar de preocupações
- Evite alimentos pesados à noite: prefira refeição leve, evite ingestão de muito líquido próximo na hora de dormir
- Evite cochilos após as 15 horas, café ou chá com cafeína após almoço ou jantar, tabaco e álcool e exercícios pesados antes de deitar
Fonte: Diario Web
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