Quantas horas você dormiu na noite passada? Uma boa noite de sono é essencial para recarregar as energias. Mas alguns problemas podem atrapalhar o descanso e causar consequências sérias para a saúde. Especialistas dizem que devemos passar, pelo menos, um terço do dia dormindo. Mas algumas pessoas nem chegam perto das oito horas de sono recomendadas, ou sequer chegam na metade delas. São muitos os distúrbios, como ronco, apneia e sonambulismo. Os problemas relacionados ao sono atingem milhões de pessoas em todo o mundo. Só a insônia afeta mais de 20 milhões de brasileiros.
Com a rotina cada vez mais intensa, as pessoas acabam ficando mais estressadas. É difícil relaxar até mesmo ao chegar em casa. Por isso, é comum ouvir que os remédios para dormir e calmantes estão dominando as cabeceiras. Antes de se medicar, é preciso procurar um médico. Poucos sabem, mas os distúrbios do sono têm tratamentos e as técnicas utilizadas têm efeitos satisfatórios.
O neurologista Oscar Bacelar, integrante da Academia Brasileira de Neurologia, esteve no Jornal GloboNews Edição das 10h e para falar sobre o assunto e destacou que a insônia pode afetar até 40% da população e as mulheres são mais sensíveis a esse problema. Além disso, é muito comum a insônia estar associada à depressão.
Dr. Oscar explicou que geralmente a insônia está ligada a uma das seguintes causas: fator genético; um fato precipitante, como uma demissão; ou atividades inadequadas antes de dormir que promovem uma insônia crônica. Ele lembrou também que dormir mal também pode engordar e que algumas pessoas com problemas de saúde têm medo de dormir.
Segundo o psiquiatra Antônio Guerra, é muito frequente a insônia ser consequência de um transtorno de ansiedade e o transtorno bipolar, que atinge 8% da população, pode ser desencadeado pela falta de sono. A pessoa fica irritada, eufórica ou deprimida. “A privação de sono desestabiliza o humor da pessoa”, alerta.
O psiquiatra explicou também que as pessoas que viajam muito e sofrem com o fuso horário, podem desencadear insônia e que a necessidade de sono varia de acordo com a idade. “Um bebe recém-nascido precisa de 16 horas de sono, e a necessidade vai caindo até seis horas na terceira idade”, explica.
O sono é vital para a saúde do cérebro e do corpo. Arritmias cardíacas podem provocar a fragmentação do sono e a privação crônica de sono pode causar hipertensão arterial e até a morte. “O cérebro controla todas as funções do corpo. Várias substâncias tóxicas ou inúteis que se acumulam no cérebro são eliminadas durante o sono. O sono tem uma atividade específica de reparação de todo o trabalho feito durante o dia”, alertou o psiquiatra.
Fonte: Globo News
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