No auge da carreira, a cantora Anitta vem conquistando fama, fãs e sucesso. Mas ter oito horas de sono, como qualquer mortal, parece um sonho distante para a funkeira. Ontem, como de costume, a jovem de 20 anos disse nas redes sociais que tinha dormido apenas quatro horas na noite anterior. Um hábito reprovado pelos médicos e que pode trazer consequências sérias para a saúde.
- O sono cobra a conta instantaneamente. O débito de horas não dormidas é cumulativo e, com sonolência diurna excessiva, a pessoa tem até um risco maior de se envolver em acidentes – diz o pneumologista Flávio Magalhães, diretor médico do Sleep Laboratório de Estudos dos Distúrbios do Sono.
Cronicamente, a privação de descanso favorece a ocorrência de processos inflamatórios no organismo, levando, inclusive, à aterosclerose (formação de placas dentro de vasos sanguíneos). Além disso, o risco de desenvolvimento de apneia – obstrução da garganta durante o sono, que diminui a oxigenação do sangue – se eleva.
- Nesse caso, não só a quantidade, mas a qualidade do sono fica alterada – explica Flávio Magalhães.
Para a pneumologista Fabíola Schorr, do Centro de Medicina do Sono do Hospital do Coração de São Paulo (HCor), Anitta deveria tentar tirar um cochilo à tarde para minimizar os efeitos das horas não dormidas à noite:
- Mesmo o sono fragmentado é melhor do que um déficit como esse. Um cochilo à tarde é bom para qualquer pessoa, desde que não ultrapasse 30 minutos, para não atrapalhar o sono noturno.
No entanto, segundo a médica, é impossível o corpo recuperar o tempo perdido de sono. Dormir pouco durante a semana e compensar no fim de semana é inútil.
Fonte: http://www.portaldoconsumidor.gov.br

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