Um estudo publicado no American Journal of Obstetrics & Gynecology revelou que mulheres com apneia do sono estão mais suscetíveis a terem bebês com problemas de saúde.
O risco de desenvolver apneia, que é uma desordem causada pela suspensão da respiração por alguns segundos durante a noite, é maior entre as gestantes com obesidade, condição que também aumenta as chances de hipertensão na gravidez, ou pré-eclâmpsia. Essa elevação da pressão arterial é um grande medo entre as futuras mães.
Especialistas acreditam que a gestação está relacionada ao aumento da apneia especialmente após o sexto mês, devido ao ganho de peso pela mulher. As membranas do nariz incham com a dilatação dos vasos sanguíneos ao longo dos nove meses.
De acordo com o estudo, aquelas que estão acima do peso antes de engravidar – 20% das mulheres nos Estados Unidos – são mais vulneráveis a desenvolver essa condição. Pesquisadores da Universidade Case Western Reserve, em Cleveland, estudaram 175 gestantes com sobrepeso, obtendo o resultado de 15% delas com apneia, dentre as quais, 42% vieram a ter pré-eclâmpsia.
Metade dos filhos de mulheres que apresentaram o distúrbio do sono durante a gravidez precisou de cuidado intensivo após o parto, em comparação aos 17% que não tiveram essa necessidade. Além disso, o índice de partos normais foi consideravelmente maior entre as mulheres saudáveis.
Os autores do estudo sugerem que a melhor forma de reduzir os problemas relacionados à obesidade, incluindo a apneia, seria tratar o sobrepeso das mulheres antes de elas ficarem grávidas. A médica Judette Louis aponta a necessidade de rastrear e tratar esses casos durante a gestação, na medida em que ainda são subdiagnosticados e pouco estudados.
Fonte: Pais & Filhos
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